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Animais dos Biotérios (Ratos)

RATOS

O rato de laboratório (Rattus norvegicus), usado atualmente na maioria dos biotérios e infectórios, deriva de criações localizadas nos EUA. Embora seja originário de regiões da Ásia Central, norte da China, acompanhou o homem em seu avanço pelos continentes, sendo encontrado, hoje em dia, em praticamente todas as latitudes. Acredita-se que tenha sido a primeira espécie de mamífero domesticada para fins científicos, sendo usado em estudos nutricionais desde o início do século XX (Santos, 2002).

Dentre as diversas linhagens de Rattus norvegicus existentes, atualmente os biotérios da UFABC dispõem das seguintes: Wistar e Long Evans. Quanto ao perfil genético, estas linhagens são classificadas como “outbred” ou heterogênico (geneticamente variáveis e heterozigotos). Os animais resultam do acasalamento entre reprodutores não aparentados, preservando a variabilidade genética e assemelhando-se à população humana. São animais com ninhadas grandes e frequentes, menor taxa de mortalidade, maior fertilidade e maior resistência às doenças.

Quando o estudo requer menor variabilidade genética individual, deve-se optar por animais “inbred” ou isogênico (endogâmicos, consanguíneos ou homozigotos).

Wistar

Esta é uma linhagem albina da espécie Rattus norvegicus, desenvolvida no Instituto Wistar, na Filadélfia. Foi a primeira linhagem a ser utilizada como organismo modelo numa época em que pesquisadores utilizavam primariamente camundongos da espécie Mus musculus. Os ratos Wistar caracterizam-se por apresentar orelhas alongadas, cabeça grande e comprimento da cauda sempre menor que o comprimento corporal. Quando mantidos sob condições apropriadas, são considerados animais dóceis, de fácil manipulação e têm boa capacidade de aprendizado. Apresentam, em geral, baixa incidência tumoral e a alopecia, algumas vezes temporária, é uma característica comum da linhagem. Na pesquisa, são amplamente utilizados em estudos que envolvem reumatologia, endocrinologia, ortopedia, teratologia, envelhecimento, nutrição e oncologia.

Long Evans

Esta linhagem, também conhecida como “rato com capuz” e “hooded”, teve origem na Universidade da Califórnia, em torno de 1920, através da colaboração entre Herbert Evans e Joseph Long para estudos de fisiologia reprodutiva. Possui coloração branca com cabeça preta (ocasionalmente branco com cabeça marrom). Possui uma média de 10 filhotes por ninhada e apresentam uma maior resistência a problemas respiratórios que outros ratos heterogênicos, sendo preferido para procedimentos cirúrgicos que necessitam de uso prolongado de anestésicos inalatórios. Esta linhagem é bastante utilizada em estudos que envolvem obesidade induzida por dieta, nutrição, estudos neurológicos, toxicológicos, oftalmológicos e comportamentais.

Registrado em: Animais
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